quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

6h31

Não consigo dormir. Como as pessoas conseguem dormir quando se tem tanta coisa pra pensar? Tanta coisa pra lembrar...
Não estou triste, não estou depressiva, não quero cavar um buraco, enfiar-me nele e morrer. Na verdade, estou feliz. Apesar do sono, dessa dor que esmaga meu peito (e meu estomago) eu estou bem. 
Essa dor no peito, pode ser, ah. Saudades? Não, não é saudades. É vontade. Vontade de ter alguém, vontade de cuidar de alguém, de que esse alguém cuide de mim. Vontade de abraçar alguém, de ser abraçada de volta. De sorrir, de fazer sorrir. De ouvir um "ei, eu gosto de você" ou quem sabe um "eu te amo". Seria pedir demais?

quarta-feira, 7 de novembro de 2012


Tudo bem. Talvez eu esteja sonhando e criando esperanças demais, MAS PARECE TÃO INEVITÁVEL! Não quero me decepcionar mais uma vez, quebrar a cara, sofrer... Mas o que será que acontece comigo? Por que sempre esse rio de emoções inunda meu corpo e faz com que minha mente trabalhe contra meu coração?
É tão complicado.
Tudo é complicado. Principalmente minha vida. Não quero soar pessimista e/ou depressiva, mas o que posso fazer se no momento é assim que me sinto?
Saudades dos dias em que eu não precisava me preocupar em agradar alguém, fazer com que certa pessoa notasse minha presença ou... gostasse de mim. Sinto-me idiota fazendo esse tipo de coisa, até porque, ei, não era eu quem odiava esse tipo de comportamento? Pois é. As estações mudam e ao contrário do que eu pensava, as pessoas também.
Não que eu queria reviver o passado, nem voltar a ser o que era antes. Mas será que é tão difícil alcançar a fase onde tudo começará a dar certo? 

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Summertime

Não sei porque estou sentindo saudades do verão. Não sei se da estação em si ou do calor que ela traz, do conforto de saber que não precisas de alguém que aqueça tuas noites, que no inverno, são sempre frias e solitárias. 
Não sei porque estou sentindo saudades do verão. Logo eu. Logo eu que não gosto de praia, não gosto de calor, não gosto de multidão. Talvez, o verão me faça lembra disso mesmo: Multidão. Saber que apesar de tudo, não estarei tão sozinha assim. Mesmo que no meio de toda a multidão ninguém saiba quem és, há sempre alguém que poderá olhar pra você.
Não sei porque estou sentindo saudades do verão. 
Não sei porque estou escrevendo isso.
Será que é saudade?
Será que estou amando? Amor? Ah, não.
Espero que o verão seja quente. Não tão quente. Só espero que aqueça-me o coração.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Eu estou sem computador. Não exatamente sem computador, mas é como se fosse.
Por causa disso - e também por falta de vontade, tempo e criatividade - eu deixei de postar aqui.
Mas enfim, em breve (assim que meu computador voltar ao normal) voltarei a postar pelo menos uma vez por semana. Ou menos do que isso...
De qualquer forma, pra não deixar isso aqui criar teias de aranha, só vim esclarecer as coisas, dizer que estou viva e que em breve voltarei.
Beijos,
       
                Caroles.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Suicide Season

Não é uma questão de acabar com a vida e sim de acabar com o sofrimento. É por isso que as pessoas pensam tanto em cometer suicídio. Morrer seria uma maneira mais fácil de acabar com toda a dor, tristeza e problemas. 
É claro que cada um tem seu motivo, mas no fundo todos querem o mesmo. Querem ser felizes, querem receber amor... Vai saber.
Ultimamente tenho pensando muito sobre toda essa coisa de suicídio. Não sei se  é pelo fato de que eu mesma já tentei de matar diversas vezes (e como sempre digo, sou tão imprestável, que nem morrer eu consigo). Mas quando penso sobre meu futuro, sobre o que eu quero pra minha vida, não consigo achar respostas. Não sei se alguém vai conseguir me entender - e perdoem-me pelo excesso de drama - mas toda vez em que penso "O que estarei fazendo daqui cinco anos?" ou qualquer outra coisa do tipo, não encontro uma resposta aceitável, digamos assim. É ai que todos os problemas começam.
Se sou tão inútil, pra que continuar vivendo? Ando numa fase horrível, de pura insatisfação e solidão. Nada me agrada, nada tem me feito rir, chorar, ficar com raiva. É como se eu tivesse sido privada de ter minhas emoções, sabe? E isso tem me feito mal de uma forma inimaginável. 
Não queria descarregar todo esse drama pessoal aqui, mas se eu não colocar tudo pra fora, sinto que a qualquer instante poderei explodir. 
Também não estou dizendo que vou me matar ou algo do tipo. Não que eu não esteja considerando isso. Só não acho que ainda seja a hora. Quero viver coisas, ter experiências que ainda não tive... Enfim. 
O que estarei fazendo daqui a cinco anos? 
Quem dera poder partir sem tchau, sem mala, sem nada...

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Coffee

São tantas coisas pra falar e outras tantas pra se pensar. Tantos sentimentos, também atitudes e decisões a se tomar. A insônia, nessas horas, mostra-se presente, estando ao meu lado durante todas as noites, impedindo-me de sentir solidão.
Mas, agora eu me pergunto, aonde chegarei com tudo isso? Que rumo estou seguindo?
Essa falta do sono me deixa confusa, me deixa cansada, me deixa pálida. Como se eu já não fosse branca o suficiente pra ter um ar meio doentio. 
Pálida. Tenho alergia ao Sol. Quem diabos tem alergia ao Sol? Isso deveria falar muito sobre mim.
Insônia. Será que tomar café piora? Será que tomar calmante melhora?
Deitarei na rede, sob a sombra das árvores. Esqueci, não tenho rede, não existem árvores... Ah, foda-se. A cafeteria é logo ali.

domingo, 29 de julho de 2012

Eu tinha apenas dezesseis...

Fico lendo postagens antigas desse blog, e me perguntando o que eu tinha na cabeça quando escrevi tudo aquilo.
Tantas postagens sobre amor, sobre sentimentos, como se eu ao menos soubesse o que realmente é o amor.
Eu só tenho dezessete anos. O que uma pessoa com a minha idade pode saber sobre o amor? Será que eu ao menos já vivi um amor de verdade ou tudo o que tive foram apenas paixonites? 
Recuso-me a acreditar que já tive o tal "amor verdadeiro" em mãos e o deixei partir. Recuso-me a pensar nessas coisas, em pensar que talvez eu possa ter perdido algo essencial na vida de uma pessoa.
Será que algum dia eu vou realmente entender toda essa coisa de amor e paixão? Será que isso existe?
Depois de tantas decepções, de tanto sofrer por pessoas que você pensava que eram importante (mas que depois você percebe que não passavam de idiotas), eu passei a acreditar que essa coisa de amor verdadeiro nem deve existir. Mas o que sei eu sobre isso?
Talvez se eu perguntasse pros meus avós, encontrasse uma resposta. Mas o que sabem eles? O QUE QUALQUER PESSOA SABE SOBRE O AMOR?
O amor é um grande mistério. Um mistério pelo qual vivemos. Somos movidos pelo amor. Fazemos coisas esperando receber algo em troca, esperando um reconhecimento, esperando que alguém nos ame por algo simples.
Até quem diz não acreditar no amor. Aposto que quando faz algo bom, e quando eu digo algo bom, pode ser tirar uma boa nota no colégio, passar em algum concurso ou até mesmo limpar a casa, a pessoa faz isso esperando o reconhecimento dos pais, esperando, sei lá, receber um pouco mais de carinho por ter feito aquilo.
Eu não sei porque tô falando tudo isso. Eu nem sei direito o que estou falando. Eu só queria colocar pra fora tudo isso que tem me incomodado nessas últimas semanas.
Mas de uma coisa eu sei: O amor existe e ele está ai. O tempo todo. Pense em quantas coisas são feitas, são criadas e inventadas por causa do amor. Então, não desista. Acho que todo mundo ainda vai viver um grande amor. Daqueles que te deixam nervoso, de pernas bambas, com vontade de falar com a pessoa a todo instante e quando finalmente se falam, o coração parece explodir dentro do peito.
É isso. Acredite. O amor é importante, não importa o que digam por ai. O amor é essencial. Não desperdice a vida sofrendo ou reclamando de tudo. Viva, ame como se não houvesse amanhã. Se não der certo, tente de novo. Uma hora você consegue. Uma hora tu vais acertar o alvo e todo o tempo de espera vai ter valido a pena.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

When will this loneliness be over?

Venho me sentindo muito solitária. Não sei explicar direito qual é exatamente o tipo de solidão que estou sentindo, eu só sinto. 
Não que eu não esteja rodeada de boas pessoas - de certa forma -, mas parece que nenhuma delas é quem eu queria que estivesse perto de mim.
Isso tudo é muito complicado, e eu nem ao menos consigo transformar em palavras essas aflição que está me dominando. É como se eu estivesse numa sala repleta de pessoas, todos conhecidos, mas ninguém quisesse falar comigo, ou notasse minha presença. Isso é estranho.
Não sei se essa solidão é na verdade uma carência. Vontade de ter alguém, alguém - como dizem por ai - pra chamar de meu, sabe? Vontade de namorar, ou te der um casinho, que seja. Pode ser e pode não ser. Mas como vou saber?
Eu ando tão confusa, que isso me tira o apetite. Me tira o sono. E parece que a cada hora que passa, essa solidão só aumenta. 
"When will this loneliness be over?" Quando? Exatamente quando essa solidão vai acabar? Ah, esquece. Eu já comecei a falar coisas que não fazem nenhum sentido.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

 “Toda vez que toca o telefone, eu penso que é você
  Toda noite de insônia eu penso em te escrever
  Pra dizer que teu silêncio me agride e que não me agrada ser um calendário do ano passado
  Pra dizer que teu crime me cansa e não compensa entrar na dança depois que a música parou.

domingo, 15 de julho de 2012

Eu sinto muito, blues

Sinto? Será que sinto?
O que te faz pensar que és tão importante assim pra que eu chore enquanto tu te vais? 
O que te faz pensar que és tão importante e que mereces minhas "palavras de amor" e meus pensamentos? 
Se no meio disso tudo, tu já chegaste a pensar que existe uma grande diferença entre amor e paixão, podes ter percebido que tudo não passava de paixão, um fósforo riscado sobre palha seca, que depois de incendiar-se por horas, apagou-se. Restando apenas cinzas de algo que um dia fora lindo. 
Tentei atingir-te com palavras porque não o faria com as mãos. Mas se pudesse, roubaria tuas noites de sono, assim como andas roubando as minhas.


Ah, eu sinto muito, blues. 

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Sorte no azar

Essa semana percebi o quanto sou azarada. 
Fui assaltada, perdi dinheiro, torci o tornozelo, quebrei a unha e enquanto fritava batava, a gordura espirrou em meus olhos.
Lembrando que são acontecimentos físicos, nem ouso mencionar os emocionais. 
Perder alguém, perder a fé, perder a paciência, perder a alegria.
Só preciso saber quando as coisas boas começarão a acontecer comigo. 
Uma vez me disseram que depois de uma tempestade, sempre saí o Sol. CARA, CADÊ O SOL? Eu não passei por uma tempestade e sim por um furacão, um terremoto, um tsunami. 
Preciso do meu Sol, do meu Sol particular ou até do mesmo Sol que brilha pra todos. Mas eu preciso.
E lá vou eu devaneando e mudando de assunto... 

terça-feira, 10 de julho de 2012

1.000 COXINHAS!

Finalmente meu blog atingiu as mil visualizações! 
Eu quero agradecer a todos que sempre estão lendo as besteiras que escrevo aqui, aos novos seguidores e ah, TODOS! Obrigada, obrigada e obrigada!
Espero que essas mil visualizações se transformem em duas, três, CINCO mil. 
De novo agradeço por estarem sempre aqui. :-)
Beijos, 

           Caroles.
Senhoras e senhores, com vocês, minha música favorita dessa semana.




segunda-feira, 9 de julho de 2012

São exatamente 01h22. Eu não consigo dormir. Eu não consigo comer, nem parar de pensar em você.
A rima não foi proposital. 
Eu me sinto tão estupida por continuar tentando seguir com algo que eu sei que não vai dar certo. Mas sabe quando a tua cabeça, involuntariamente, começa a trazer lembranças de coisas das quais você não gostaria de lembrar? De como as coisas eram antes.
O que acontece comigo? Por que nunca nada dá certo? NADA. Parece que é um carma, como se eu tivesse nascido pra, sei lá, ficar triste e ser zoada pelos outros.
Desculpe-me pelo excesso de drama. Eu fui assaltada. Praticamente me furaram com uma faca e eu estou deixando de crer nas coisas boas. Em todas as coisas boas.
O que é o amor?  Quem ou o que é Deus? Bom ou ruim? Má ou boazinha? Simpática ou naja? O que eu quero? 
Que rumo eu estou tomando pra minha vida?
Isso é tudo tão, tão confuso. Eu não acho respostas pra essas milhares de perguntas e...
Eu só queria deitar e acordar num dia perfeito, em que nada de ruim acontecesse e que pelo menos uma pessoa fosse sincera ao dizer "eu gosto de você."
Desculpe-me pelo excesso de drama. Eu fui assaltada. 

sábado, 7 de julho de 2012

"Se uma pessoa nos quer, todos nos querem. Entretanto, se estamos sozinhos, ficamos mais sozinhos ainda. É estranha a vida."

terça-feira, 3 de julho de 2012

Bom, primeiramente, BOA NOITE.
Segundo, eu fiz aquele tal de ask.fm e ficaria eternamente grata se vocês me tirassem do tédio e que também me mandassem perguntas, claro.
Tá aqui o link: ask.fm/rabbitcaroles

Enfim, beijão! :-)

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Problemas de gente gorda

É incrivelmente difícil achar uma roupa que fique bem em mim. Falo isso porque sou gorda - e ah, não me venha com "Caroles, você não é gorda" porque eu sou sim! - e nenhuma roupa fica boa em mim.
Faz uns dois anos que eu venho tentando mudar meu estilo. Deixando de lado o jeito "roqueira Hayley" e passando a ser mais "menininha". É claro que no começo é bem complicado. Todas as minhas roupas eram calças/shorts/bermudas jeans, camisas de banda, roupas pretas, listradas... E pra sair disso e cair num mundo totalmente diferente foi bem estranho.
Eu não me sentia confortável usando vestido ou qualquer outro tipo de roupa mais "mocinha". 
Agora já é bem mais fácil, sei lá. Já é normal e eu me acho mais bonita do que era antes (não que eu já tenho sido bonita algum dia).
Mas o problema todo - e o que me fez vir escrever aqui - é que o casamento da minha irmã tá chegando e eu não consigo achar nenhuma roupa boa o suficiente pra eu usar. Nenhuma fica boa, e isso provavelmente é porque tô gorda demais. 
Já até cheguei a considerar ir ao casamento de jeans e uma camiseta de banda, como nos velhos tempos. Mas não posso e nem quero fazer isso.
A questão é que: Eu tenho pouquíssimo tempo pra escolher o que vou usar. Acho que a melhor coisa a se fazer é mandar fazer o vestido, porque nas lojas não consigo achar nada que me agrade. 
Na verdade, a melhor coisa a se fazer seria morrer e nascer magra.

domingo, 1 de julho de 2012

Queria fazer algo de bom. Algo que preste. Ser motivo de orgulho pra alguém.
Queria ser bonita, legal, simpática, inteligente. Sempre saber o que falar e o que fazer. 
Queria conseguir acreditar nas coisas. Nas coisas certas, nas pessoas, em Deus, no amor. 
Sei lá.
Eu só queria que algo desse certo. Nem que fosse por pouco tempo, mas que fosse. 
 

terça-feira, 26 de junho de 2012

1h56

Não consigo dormir.
Não tenho sono. 
Não tenho fome. 
Não tenho sede. 
Não sinto dor. 
Frio ou calor.

Desejar e querer.
Querer e não poder.
Não poder ter.
Não poder ter você.

Não durmo.
Não te tiro da cabeça.
Um sussurro desesperado.
Por favor, não me esqueça.

 

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Eu sou uma pessoa estranha. Bem estranha, na verdade.
Minha cor praferida varia com o meu humor. Minha música favorita muda toda semana, e eu nunca consigo escolher a qual filme assistir quando vou ao cinema. Na verdade, tenho esse problema: Fazer escolhas. Que roupa vestir, que filme assistir, o que comer, o que beber, sair ou ficar em casa. 
É um problema quando vou ao restaurante e demoro horas pra escolher o que comer, no final é sempre o mesmo: Algo que tenha batata frita, frango e arroz. 
Eu odeio calor, e ficar no sol (apesar de achar o verão uma estação linda). Não gosto de ir à praia. Até posso gostar. Gosto de caminhar na beira do mar, sabe? A noite, quando tá tudo calmo e não tem milhares de pessoas ao meu redor. 
Odeio ser observada, que mexam nas minhas coisas, que estraguem o que é meu. 
Não gosto de emprestar minhas coisas, até empresto, pra pouquíssimas pessoas e só aquelas que eu sei que nunca me devolveriam (meus livros, cds etc) estragados. 
Pra mim não existe essa coisa de "não sei o que tô sentindo/pensando/querendo". As coisas são claras depois pra uma pessoa ser confusa em relação a tudo. Se eu estou com alguém, é porque eu quero ficar com aquela pessoa e sei que gosto dela o suficiente pra estar com ela. Dá pra entender?
"Eu não sei o que eu quero", isso não existe! 
Mudo de assunto rápido depois, esse é um dos meus milhares de defeitos. Também me acho uma pessoa muito inconveniente. Tô sempre falando besteira na hora errada e no lugar errado. Não sei me controlar.
Quando eu gosto de alguém, me sinto completamente idiota e faço de tudo pra que a pessoa me note. Outro problema.
Tenho ciúmes sim, mas não sou ao favor do "barraco". Se estou com ciúmes, fico na minha, às vezes mando uma indireta ou até brinco com o fato de estar com ciúmes. Mas realmente acho desnecessária aquela coisa de brigar ou fazer escândalo por conta disso. 
Eu me apego muito rápido as pessoas. O que é um grande erro, porque quase sempre me decepciono com as mesmas. 
Nunca me achei uma boa escritora. "Escritora". Nem me considero uma, pra falar a verdade. A primeira coisa que me lembro de escrever, foi uma estória sobre uma menina que se apaixonava por um garoto que fazia aula de natação com ela. Eu tinha uns sete, oito anos. Sempre gostei de escrever. Sempre criei minhas estórias, mas isso não significa que elas sejam boas. 
Meus textos sempre são uma merda. Nunca gosto de nenhum. Nunca acho que eles são bons o suficiente pra vir parar num blog. 
Não sei lidar com elogios. Não me acho bonita, muito menos legal.
Na verdade, nem sei porque tenho um blog e porque tô escrevendo isso aqui. 

terça-feira, 19 de junho de 2012

Bom dia, boa tarde e boa noite.
Como eu já andei comentando no twitter, estou escrevendo contos baseados nas músicas da Florence. Não que eles sejam bons ou legais. Eu apenas escrevo. E vou postá-los num outro blog, pra esse daqui não ficar com mais chorume do que já está. 
O blog em questão, seria o building-coffins.tumblr.com.
Eu ainda não comecei a postar lá, apesar de já ter três contos prontos. A verdade é que: Eu estou com um pouco de vergonha de postar essas estórias. Por motivos óbvios. Eu acho que eles estão ruins. 
Não sei quando vou começar a postar, MAS VOU POSTAR! Até porque quero dividir minhas doideiras/chorumes com os amigos (ou colegas, conhecidos, desconhecidos).
Enfim, já tô falando demais. 

 

Bom dia





E, ah! Eu amo vocês!

domingo, 17 de junho de 2012

Os Piores Blogs Desta Internet

Na verdade, são os melhores blogs, e eu recomendo que todo mundo perca um tempinho lendo todos.

Primeiro, tem o blog do Adi (@mkultra_) sadivision.wordpress.com. Tá, deixa eu tentar explicar o blog do cara. Além de escrever muito bem, ele consegue colocar em palavras tudo o que está sentindo. Ele tem umas idéias ótimas, e num todo, o blog dele é massa.


Temos também o blog do Diego (@IndieDasArabia) sobasluzesdoluar.tumblr.com. Diego realmente escreve muito bem um bonus que eu não esperava, e essa estória que ele está desenvolvendo, realmente é muito boa e viciante (por mais que ainda esteja no começo).

E tem o blog do Andy (@duANDY) insanidadesmagicas.blogspot.com.br. Sou EXTREMAMENTE suspeita pra falar desse blog, porque ele é tipo, meu blog favorito de todo esse mundo da internet. É muito bom mesmo! A Eleonore é cativante, e a cada postagem você se sente mais e mais apaixonado por ela.




Eu sei que sou péssima pra fazer esse tipo de coisa, mas só queria compartilhar com meus leitores (SIM, EU TENHO LEITORES!!!) essas maravilhas de blogs. 
Beijão!
Sabe quando tua cabeça tá tão cheia de coisa, cheia de pensamentos, que você não consegue colocar nada pra fora? Na verdade, você não consegue escrever, não consegue pensar direito, não tem vontade de comer ou dormir. Tudo parece estar fora do lugar. E você se pega sentindo saudades de alguma coisa, mas não sabe o que é. Ou de quem é. E dai, tudo parece ser uma merda. A vida é uma merda. Eu sou uma merda. Vai ver que não sou. Vai ver que nem é. Mas quem sabe?

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Epa! Eu pulei o 7º dia.


7 - Uma música que você ame a letra

 
Eu sei que tinha parado com o troço do Desafio Musical, e até hoje eu não sei porque parei de postar, provavelmente foi por causa da preguiça. ENFIM. Voltando agora, do dia que eu parei. Vamo lá.


8 - Uma música que não tenha letra


Essa música é bem antiga, mas até hoje eu tenho o cd dos caras.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Eu queria saber lidar com essas coisas do amor. Não ficar nervosa quando o vejo, ou tentar fazer com que meu coração se acalme quando ele fala comigo. Queria poder dizer as coisas certas, nunca errar, e fazer com que ele se orgulhasse de mim. Queria ser bonita o suficiente pra ele, para que ele pudesse admirar minha beleza, e sorrindo feito um bobo ele diria "você é linda". Queria poder dormir junto dele, poder abraçá-lo durante à noite e ouvi-lo suspirar durante o sono. Gostaria de poder observá-lo dormir e ficar imaginando com o que ele estaria sonhando. Queria poder abraçá-lo num dia frio ou dividir um cobertor com ele. Muito mais do que isso, eu queria que ele fosse meu e eu seria dele. 

(03/05/11)

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Love is all we need


Nesses últimos dias tenho escrito bastante sobre o amor. Vai ver o fato de estar envolvida “sentimentalmente” num relacionamento tenha me levado a isso.
O fato é que nunca realmente entenderemos o amor. Muitos dizem que não acreditam mais nele, mas olhe, ele está por todo o canto. O amor que você tem por uma música, uma banda, um livro, por seus pais, por seus amigos, e quando você menos espera, por uma pessoa em especial.
Assim como todas as coisas do mundo, o amor tem seus prós e contras. O sofrimento sempre vai existir. É inevitável. Uma vez eu li em algum lugar que o sinônimo de amar é sofrer, e seja lá quem escreveu isso, ele está certo.
Vais sofrer por ciúmes, por causa da distância, mesmo que a pessoa more ao lado, sempre vai existir certa distância, não física, mas emocional. Às vezes ambas. Vais sofrer por querer tanto alguém e esse sentimento não ser correspondido, ou se for, sofrerá por não poder ter a pessoa. Às vezes o sofrimento pode vir pelo simples motivo de não conseguir agradar quem se ama.
O que nunca podemos esquecer, é que sem o amor, nenhum nós provavelmente existiria. “Ah, meus pais não eram apaixonados, eles só transaram.” Mas será que não houve paixão? Não houve desejo? Ambas são formas distintas de se demonstrar o amor. O sexo em si é uma declaração de amor. Quando é feito com alguém que se gosta, e não com qualquer pessoa que você tenha conhecido numa festa.
Por mais que neguem, todos sempre estão amando. E se não estão, um dia vão estar. O amor está aqui, está ai, está em todo lugar, o tempo todo. E sempre vai estar.
Porque o amor é importante, porra.

terça-feira, 29 de maio de 2012



O problema dessa coisa de "estar apaixonado" é que isso tira completamente toda a sua atenção. Você passa horas pensando na pessoa, se imaginando ao lado dela, querendo saber o que ela está fazendo, com quem está, se está ou não pensando em você, e se está, se é com a mesma intensidade em que você pensa nela. E isso na verdade é um grande problema (pelo menos pra mim). Não consigo prestar atenção em alguém que esteja conversando comigo, porque enquanto estou ali, olhando pra pessoa, sorrindo pra ela, estou pensando naquele alguém e... Como essas coisas acontecem? Por que nossa cabeça funciona de modo desconexo quando estamos apaixonados? Parece que nada faz sentido ao mesmo tempo em que tudo faz sentido! Uma música te lembra a pessoa, um filme te lembra a pessoa, até mesmo um comercial de margarina te faz lembrar dela. Tudo isso somado ao fato de que ficamos idiotas. Falamos coisas  tolas, fazemos coisas mais tolas ainda, coisas que normalmente não faríamos,  e que depois, quando tudo aquilo acaba, nos pegamos pensando, "Deus do céu, como sou idiota". Mas vai ver que amar é isso mesmo. Esse sentimento bobo e forte. Que nos deixa idiota, nos faz passar horas imaginando coisas que desejamos que fossem reais e - no meu caso - tentando expressar isso tudo de uma forma que faça sentido. 
Eu sei que fiquei alguns dias sem postar nada aqui, mas tive motivos pra isso: Preguiça.
Não prometo que vou postar coisas legais e interessantes com frequência, porque na maioria das vezes eu não tenho paciência nem pra abrir o editor de texto, quanto mais pra pensar em algo pra escrever. 
Ah, também queria agradecer por vocês estarem lendo meu blog (sério, tem mesmo gente lendo isso?), e em breve chegaremos a mil visitas. Coisa que eu não sei como foi acontecer. Porém, obrigada, sério mesmo. Vocês fazem com que eu me sinta famosa.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Quando você gosta de alguém, parece que nada faz sentido. Seus pensamentos estão voltados pra pessoa durante todas as horas em que você está acordado e também durante as horas em que dorme, quando os pensamentos se transformam em sonhos. 
E parece ser impossível controlar esses pensamentos. Antes de dormir, a mente trabalha a mil, criando milhões de cenários e situações que você deseja com todas as forças que se tornem realidade. 
O amor é assim. Ou pelo menos no começo. Quando ainda é paixão. Quando tudo é muito novo e muito velho ao menos tempo. Conhecido e desconhecido. Aquele desejo de falar com a pessoa o dia inteiro, de se irritar por não ter assunto com ela, morrer de ciúmes de todos os seus amigos, aquele aperto no coração quando ela te trata com indiferença ou parece não notar tudo o que você faz pra chamar a atenção dela. E o coração falta pouco sair pela boca quando ela te chama, quando te faz um elogio, quando te diz coisas bonitas e te faz sentir a pessoa mais especial do mundo.
É, e assim é o amor. Transformando as pessoas mais frias em bobos apaixonados, que não pensam duas vezes antes de dizer um "eu te amo", ou fazer uma outra loucura qualquer. 

O Desafio Musical dos 250 Dias

Eu não sei porque eu vou deixando acumular esses troços, mas enfim. Vamos lá.


5º Dia - Uma música com um de seus solos preferidos




Pfvr, eu sei falar esse solo vocalmente.



6º Dia - Uma música da sua banda preferida




Musers gonna Muse.


 

domingo, 13 de maio de 2012

O primeiro beijo de Carolex

Se tem uma coisa que eu sei fazer bem é beijar. Eu nasci com esse dom de beijar bem, e olha que não é pretensão da minha parte falar isso, porque todos os caras com quem eu fico sempre me dizem isso, por incrível que pareça.
Eu me lembro quando fui beijar pela primeira vez. Eu estava muito nervosa e não sabia o que fazer. Muito menos onde eu deveria colocar as mãos e a língua. Me lembro bem que o menino veio em minha direção, fechou os olhos e colou a boca na minha. Eu nunca achei que meu primeiro beijo seria uma coisa linda, como nos filmes e coisa assim, mas aquele foi um beijo muito estranho. Eu fiquei parada feito uma estatua, com as mãos juntas ao MEU corpo, beliscando o jeans da calça a cada segundo. E o menino, por sua vez, também não me tocou. Não colocou a mão na cintura, pescoço, nuca, cabelo, bunda, nada. Ficou lá paradão, só mexendo a boca e a língua. E que boca, por sinal... Ah, Diego, se te pego te arrebento... Enfim.
O beijo não foi ruim, muito pelo contrário. Foi um dos melhores beijos que eu já ~dei~ até agora. E o mais engraçado, é que todas as minhas amigas que já tinham beijado, me diziam que na hora elas não sabiam o que fazer, que babavam demais, ou mordiam o cara, não moviam os lábios da forma certa e por ai vai. Mas comigo foi diferente. Eu sabia exatamente o que fazer. Isso pode ser a coisa mais clichê e ridícula que vou colocar nesse post, mas parecia que eu tinha sido feita pra beijar aquele menino. Que por sinal eu tinha conhecido naquele mesmo dia.
Quando terminamos o primeiro beijo, o menino ajeitou meus cabelos, olhou-me nos olhos e perguntou “e ai?”. VÉI, NA BOA. E ai? O que se deve responder pra um “e ai?”? Eu dei um sorrisinho torto e perguntei se ele tinha gostado, e ele disse que sim, e que tinha curtido muito. AH, BOM. Pelo menos isso. Depois de mais uns três segundos de um silêncio constrangedor, ele perguntou se podia me beijar outra vez, e antes que eu pudesse responder, a língua dele já estava na minha garganta.
É claro que nem todos os beijos que eu já dei foram ótimo como esse. Teve o lindíssimo Marcus, que tinha piercing na língua e me afogou em baba. Teve “o enfermeira” (sim, o enfermeira, era um maluco vestido de enfermeira), que era lindo e loiro, mas não me beijou, devorou minha boca com quinhentas mordidas. E olha que a lista é longa. Acho que já tive mais experiências ruins de beijo do que boas.
Ah, e sem contar todos os caras que já beijei em barzinhos, que tem gosto de cerveja na boca. É horrível. Parece que a língua se torna uma espécie de esponja, que absorve toda a cerveja e depois começa a expeli-la na hora do beijo.
Por isso que eu digo, cerveja na língua que vai na garganta dos outros é refresco.

O Desafio Musical De 250 Dias

3º Dia - Uma música que te faça dançar







4º Dia - Uma música que você saiba a letra toda










Acho que essa todos os musers sabem cantar, porque não é possível. Mas tem uma história muito engraçada de que quando eu ouvi essa música pela primeira vez, eu jurava que o Bellamy cantava "give meeeeee all the bliss..." 

quinta-feira, 10 de maio de 2012

O Desafio Musical dos 250 Dias

Tá, eu sei que isso é coisa do Facebook, mas eu acho chato demais ficar lotando a timeline dos outros com vídeos e afins por causa desse desafio. Por isso, estou aqui, no meu blog, onde posto a merda que eu quiser, pra poder completar esse desafio. Se alguém vai ver? Não sei. Espero que sim, porque já basta falar sozinha fora da internet, pelo menos aqui alguém tem que me ouvir (ler).
 Enfim, vamos lá.






1º Dia - Uma música que te lembre a sua infância




Não sei quanto a vocês, mas eu cresci ouvindo Mamonas. Sim, é verdade. Uma das poucas coisas que eu me lembro, é de um disco dos Mamonas que a minha mãe tinha e sempre colocava pra eu ouvir. Disco mesmo. Enfim, lembro de ouvir o disco até meus seis anos, quando tive que mudar de cidade e o perdi no meio da mudança.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Será que é amor?

Hoje fiquei pensei sobre toda essa coisa de estar apaixonado, ou de achar que está apaixonado. Por exemplo, o que te leva a gostar de alguém? Quais são os fatores mais importantes numa amizade - ou num relacionamento qualquer - que te fazer cair de quatro por alguém? 
Será que pensar o dia inteiro em alguém é sinal de amor? E quando você faz algo já pensando em contar pra pessoa, imaginando qual seria a reação dela, querendo que ela ria de suas piadas, de suas brincadeiras. Pelo menos comigo é assim.
Eu nunca consegui me relacionar muito bem com o amor, e nunca soube expressar meus sentimentos de uma forma clara. Estar em um relacionamento sempre é complicado pra mim. Nunca sei o que fazer, o que falar. Tenho medo de magoar as pessoas com minhas ações tolas e de deixá-la com raiva por conta de todas as "brincadeirinhas" que gosto de fazer. 
É claro que estar num relacionamento nunca é fácil. Se fosse fácil se chamaria vadia e não relacionamento. Mas um namoro (ou qualquer coisa do tipo) não se resume em agradar o parceiro ao extremo. Como mudar seu comportamento, jeito de se vestir ou falar, só porque isso não é do agrado da outra pessoa. Minha vó sempre dizia que pra todo pé tem um chinelo. Que frase mais ridícula, eu sei, mas não é a verdade? 
Depois de tomar muito tapa na cara da vida, deixei de mudar por causa das pessoas. Passei a me preocupar mais comigo do que com os outros. Eu não me importava se o cara não curtia as coisas que eu postava no twitter, ou se ficava com raiva porque eu tinha muitos amigos homens. Se tá comigo, tem que gostar de mim com todos esses setenta e três mil defeitos que tenho. 
Logo, chego a conclusão de que vai demorar MUITO tempo até que eu ache alguém que realmente goste das mesmas coisas que eu goste, que não se importe com meu jeito V1D4 L0K4 de ser, e que não se importe de dividir uma pizza tamanho família comigo. 

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Coisas estranhas sobre mim que eu não deveria contar

Ok, ok, eu sei que ano passado eu fiz um post quase igual a esse, mas, porém, entretanto, esse é diferente. DIFERENTE PORQUE, CAROLES? Diferente porque vou contar sobre as coisas estranhas e que normalmente as pessoas que só me conhecem pela internet não sabem.
Enfim, vamos lá.

1 - Eu tenho mania de estalar os dedos. Mas é toda hora, o tempo todo. Eu já tentei parar, mas não consegui me controlar por mais de um dia.

2 -  Eu fico cheirando as mãos toda hora. Não sei porque faço isso, é tipo um TOC, sei lá.

3 - De vez em quando eu encosto a parte superior ao lábio superior no nariz. Como se fosse um bico, porém mais estranho. Às vezes faço isso quando tô comendo, agora mesmo eu acabei de fazer.

4 - Sempre que eu vejo algo que tenha ponta, eu tenho que passar a mão. Por exemplo, a tela do computador, eu tô sempre passando os dedos nas pontas da tela. 

5 - Eu tenho um nervoso terrível com essa coisa de mão, por isso lavo as mãos praticamente de 10 em 10 minutos. Sem contar que eu ando com um creme na bolsa pra poder passar na mão de vez em sempre.

6 - Morder papel. Sabe quando tu recebe aquela folha da prova ou algo do tipo? Então, quando eu vejo esses troços, me dá um nervoso tão grande, que eu não consigo me acalmar enquanto não "mordo" o papel. Não verdade não é bem morder, e sim passar os dentes pela folha.

7 - Roer as unhas. Mas isso dai todo mundo já sabe.

8 - Eu curtia tomar café com achocolatado. Tipo, café + leite + achocolatado. Me julguem.

9 - Passar a unha no dente. Nem sei como explicar essa mania, não é bem roer a unha, é quando ela já está grande, ai eu fico passando a unha no dente. Ah, não tem como explicar.

10 - Ler enquanto cago.

11 - Arrotar. Sim, bem porca.

12 - Na maioria das vezes que eu estou quieta e com cara de paisagem, é porque eu tô imaginando um sexo selvagem que eu gostaria de estar fazendo. 

Eu acho que isso é tudo. Na verdade não é, porém é tudo que eu consigo lembrar agora. 

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Super Carolex em: O Assalto A Mão Desarmada

Quatro e quarenta e seis da manhã. Carolex voltava de uma balada com suas amigas, P e R. Carolex caminha aos tropeços. Após quatro doses de tequila, inúmeras garrafinhas de cerveja e alguns goles de vodka, ela se encontrava completamente bêbeda. Ria de qualquer coisa que passasse por ela, e sentia todo seu corpo anestesiado. Chegou a considerar a hipótese de arrancar um de seus dentes para ver se não sentiria dor. Passado o momento de loucura, voltou a rir de si mesma, lembrando que estava com os shorts molhados de cerveja e urina.
Afastou-se um pouco das amigas, passando a caminhar junto à calçada. Em meio ao efeito do álcool e de sua mania de perseguição, olhou para trás e reparou com um homem vinha pedalando uma bicicleta em sua direção. Olhou para as amigas, que agora voltavam a caminhar ao seu lado, e limpando o nariz, alertou sobre a aproximação do homem.
    - R, cuidado ai. O cara de bicicleta vai passar por cima de ti.
Afastaram-se da calçada, e o rapaz aproveitou a oportunidade, parando entre as meninas. Trajava uma camisa branca, bermuda jeans e chinelo de dedo. Exalava um cheiro que era uma mistura de cigarro, maconha e cachaça.
    - Passa o celular ai. Anda, anda. O celular. Eu quero o celular. Passa logo. – atrapalhava-se com a língua ao falar e coçava o nariz o tempo todo.
“Provavelmente mais um drogado querendo grana pra pagar mais droga”, Carolex observava os movimentos do rapaz enquanto uma de suas amigas, P, entregava seu celular para o meliante. Ele segurava o bolso direito da bermuda, dando a entender que tinha algo ali. “Se ele estivesse armado, já chegaria apontando a arma para nós”, deduziu Carolex, que mesmo em meio a sua bebedeira, conseguia se sentir sóbria o suficiente para agir com naturalidade e calma.