sábado, 24 de agosto de 2013

Não sei porque eu ando tendo esse "bloqueio" e não consigo escrever nada.
É ridículo pensar que eu preciso estar triste ou ter tomado um pé na bunda pra conseguir escrever alguma coisa. Mesmo que seja uma coisa ruim.
Eu devia ser capaz de escrever sobre as coisas boas, sobre as alegrias e felicidades da vida. Mas eu não consigo. Chego a pensar que eu não posso escrever sobre felicidade porque eu não sou feliz. Mas isso é bobagem.
Eu também não sei nada sobre o amor e sempre escrevo sobre ele.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

“Morrer 
É uma arte, como todo o resto. 
Eu o faço excepcionalmente bem.” – Plath

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Depressão não é legal

Demorei bastante pra postar aqui, provavelmente porque eu realmente (REALMENTE) não tinha nada de bom pra escrever, nenhuma ideiazinha. 
Mas aqui estou eu, finalmente, pra falar de algo sério.
Esses dias vi algumas pessoas fazendo "polêmica" com assuntos relacionados à depressão e ao modo como as pessoas se cortam, e - algumas - postam as fotos nas redes sociais. 
Em primeiro lugar, quando você se corta por algo sério, porque aquilo de alguma forma vai te ajudar ou aliviar a tua dor, você não sai por ai postando fotos dos cortes em redes sociais. Esclarecemos isso? Certo. 
Se cortar ou se machucar é algo sério. MUITO SÉRIO. E depressão também é. Não fique por aí falando que tem depressão, que se corta, é bipolar e o cacete a4 pra parecer legal, porque NÃO É. Aliás, se você acha legal ter depressão, isso já é claramente um sinal ENORME de que você não tem depressão porra nenhuma. Porque quando se é uma pessoa depressiva nada é legal. Nada. 
Eu fico realmente irritada quando vejo essas pessoas que se dizem depressivas apenas pra chamar atenção. Não é assim que funciona. Você não escolhe ser depressivo. Você não escolhe ser o pior tipo de pessoa que pode existir, ok? Então, vocês que fazem isso pra chamar atenção: Pare. Pare agora. Isso não tem graça, não é uma brincadeira, não é legal. 
Eu tenho que, diariamente, lutar contra essa vontade insana que eu tenho de me cortar e me machucar, e de me trancar no quarto e nunca mais sair ou falar com qualquer pessoa. Isso sim é sério. E não é por isso que eu fico por aí postando foto dos meus cortes no meu Facebook ou fazendo um milhão de postagens depressivas por lá. Só Deus sabe o que eu passo (se é que ele existe), e mesmo assim que não fico reclamando o tempo todo e pra todo mundo. Eu posso contar nos dedos de uma mão o número de pessoas pra quem eu já me abri e conversei sobre tudo o que eu sinto. E não é fácil. Eu sempre acho que tô fazendo drama, que estou exagerando. Mas eu nunca, jamais, vou expor isso nas redes sociais onde todo mundo pode ver.
Então apenas parem com isso. E vocês, que gostam de zoar as pessoas, principalmente as que são depressivas e se machucam, parem com isso também. Por favor. Não é nada legal. Você tenta fazer piada de algo que machuca, realmente machuca, uma pessoa. Apenas se coloque no lugar da pessoa e imagine como você se sentiria se tudo aquilo fosse contigo.
Depressão não é legal. Nunca foi. Não usem isso como artifício pra ganhar status.


sexta-feira, 5 de julho de 2013

12h45

Eu queria morrer. Morrer e nunca mais ter de encarar a vida, meus problemas e as pessoas que me fazem mal (até mesmo as que me fazem bem).
Eu queria morrer. Morrer e deixar pra trás toda essa dor insuportável que esmaga meu peito. Não só o peito, essa dor me paralisa, me nocauteia, me faz bater na lona enquanto suplico por misericórdia. 
Eu queria morrer. Morrer e esquecer de todas as pessoas que já me fizeram mal, que zombaram de mim e me abandonaram. Eu queria poder esquecer tudo isso. Todas as mentiras que já me foram contadas, toda a falsidade e falta de amor.
Eu queria morrer. Morrer e provar pra mim mesma que eu não faço falta. Que ninguém se importaria com a minha morte ou sentiria a minha falta. Morrer e provar que eu não faço diferença na vida de ninguém, muito menos no mundo. Eu não sou importante ou significante o suficiente pra que alguém me ache legal, divertida, uma boa amiga ou que apenas goste de falar comigo. Ninguém nunca iria importar-se o bastante comigo pra não deixar de ser meu amigo apenas pra satisfazer algum desejo bobo de outra pessoa.
Eu só queria morrer e deixar essa vida pra trás. Morrer e ser apenas um borrão na memória de poucas pessoas que ocasionalmente se lembrariam de mim.
Querer morrer é uma coisa egoísta, mas as pessoas egoístas são as mais felizes. E deve ser justamente por isso que eu quero tanto morrer.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

10 Músicas Pra Animar Seu Dia

Eu nunca fiz uma playlist pra postar aqui. E como tem tempo que não posto nada nesse blog, resolvi fazer uma belíssima playlist pra alegrar o dia de vocês (e o meu) e fazer da minha volta para o site muito mais glamourosa e gliterizada. 

Então, com vocês...



10 MÚSICAS PRA ANIMAR SEU DIA

                
                                          


















quarta-feira, 3 de abril de 2013

O meu maior defeito é ser sentimental demais (mesmo que não pareça, eu sou).
Eu fico chateada com coisas bobas e insignificantes. Fico magoada com as pessoas e sempre acho que vou ser trocada por alguém melhor. Até porque existe tanta gente melhor do que por ai.
Eu não queria ser assim, de verdade. Às vezes penso que eu exagero demais com algumas coisas, mas isso sou eu. Eu não consigo mudar quem eu sou e deixar de ser desse jeito.
É por isso que eu acho que eu deveria ficar sozinha pra sempre.

sábado, 30 de março de 2013

Quando eu era criança tudo era mais fácil. 
Eu não sofria por amor, eu não sentia ciúmes (só das minhas bonecas ou de algum personagem de um desenho que eu gostasse), não ficava triste ou "depressiva", aliás, a palavra depressão nem existia no meu pequeno e limitado dicionário infantil. 
Tudo era realmente mais fácil quando eu era criança. A única dor que eu sentia era quando caía e ralava o joelho e tinha que passar remédio depois. Remédio que geralmente ardia e que até hoje me dá arrepios só de lembrar. 
Eu só chorava quando ficava de castigo ou quando não faziam minhas vontades. Chorava porque não queria ir ao colégio ou quando não podia assistir os desenhos que gostava.
E mesmo tudo sendo tão fácil e simples, eu queria crescer. Queria ser adolescente e adulta, e começar a trabalhar e namorar, e quem sabe até casar. 
Eu sei que é clichê falar sobre isso, mas é mesmo verdade que quando crescemos nós percebemos que a "vida adulta" é uma merda e tudo o que desejamos é poder voltar a ser criança. Voltar aos dias em que a única coisa que me deixava preocupada era perder a hora do desenho ou qual bala eu iria comer primeiro. 

quinta-feira, 28 de março de 2013

Você já se sentiu inútil alguma vez? Como se você não servisse pra realmente nada e só fosse um desperdício de espaço? 
Já passou horas imaginando qual é o sentido da sua vida, já que você não é bom em nada e (como todos sempre dizem) não serve pra nada?
Já se sentiu esquecido, abandonado e rejeitado? Como se todas as pessoas com quem você se importa não dessem a mínima pro que acontece contigo ou pra como você se sente? E quando você tenta ser legal, tratar bem e ser amigo de alguém, a pessoa só sabe retribuir magoando você. É. É sempre assim.
Uma vez alguém me disse que eu não deveria esperar nada de ninguém, e eu sempre guardei isso comigo. Mas eu nunca consigo colocar em prática. Eu não consigo não esperar nada de uma pessoa. Ainda mais de alguém que eu gosto.
Por mais que você se esforce, às vezes, pra ser notado ou querido por alguém, isso nunca funciona. Sempre vai ter alguém melhor do que você, mais esperto, mais bonito, mais divertido, etc. E quando você começa a ver esse tipo de coisa, você percebe que realmente não serve pra nada. Que a sua vida não tem sentido e que ninguém realmente se importa contigo.
Eu sempre procuro enxergar o melhor nas pessoas, mas de que me serve isso? Quer dizer, do que que isso me serviu além de me magoar quando eu vejo que as pessoas não são tão boas quanto eu esperava que fossem?
A vida é uma merda. A minha vida é uma merda.
E eu estou cansada de parecer bem, feliz, animada com as coisas ou sei lá. Cansada de ser legal com quem não merece, de tentar fazer com que alguém goste de mim ou qualquer coisa do tipo. Eu tô cansada. Cansada da vida. Cansada de viver. 
E no meio disso tudo eu sei que existe uma pequena parte dentro de mim que ainda quer ser "notada" e querida por alguém ou... Sei lá. Uma parte de mim que não queria ser esquecida.




segunda-feira, 18 de março de 2013


Eu não costumo falar exatamente sobre todas as coisas que eu não quero lembrar. Esse blog não serve pra isso.
Pra que ele serve, então? Pra despejar meus pensamentos e transformá-los em palavras? Coisa que eu não faço muito bem, por sinal.
Mas bem, sobre todas as coisas que eu não quero lembrar. Todos os amores não correspondidos, os corações partidos, pés na bunda, amizades perdidas, as oportunidades que tive de mudar alguma coisa e deixei passar... 
Sobre todas as coisas que eu não quero lembrar mas que, de alguma forma, eu sempre acabo lembrando. 
Não querer lembrar não significa que você não vá lembrar, porque você sempre lembra. Sempre vai ter uma música, um filme, uma foto, alguma coisa que vai te fazer lembrar do amigo ou do amor perdido, que vai te fazer lembrar de uma pessoa que te fez feliz, mas que também te fez sofrer e chorar desesperadamente. 
Sobre todas as coisas que eu não quero lembrar e gostaria de poder apagar da memória. Enterrar tudo no fundo de um vulcão, pra não ter que encarar essas coisas depois.
Sobre todas as coisas que eu não quero lembrar e gostaria de poder ignorar. Fingir que nunca aconteceu. Que eu nunca sofri, nunca amei, nunca chorei. 
Sobre todas as coisas que eu não quero lembrar, mas que eu lembro. Eu sempre lembro.





"Não, eu não quero lembrar de tudo o que eu deixei pra trás
Nem querer o que não volta,  jamais.
Não, eu não quero lembrar de todos os erros que eu cometi
Não, eu não quero lembrar.
Não, eu não quero lembrar de ti."

domingo, 24 de fevereiro de 2013

"(...) Porque com a Carol não tem meio termo, sabe? Ou fode, ou sai de cima. Ou já é, ou já era. Ou vai, ou raxa. Ou entra de cabeça, ou nem se arrisca. Ela é esse extremismo todo, essa radicalidade singular. Ela é mimada, eu sei. Egoísta quando preciso, mas, com umas boas palmadas, ela fica bem boazinha. Tem um jeito humano tão bonito, tão admirável. Ciumenta e possessiva, isso, eu nem indago mais! Ela é acolhedora, porque precisa se sentir do mesmo jeito. Insegura, medrosa. Baixo astral total! No que diz respeito a ela. Com os outros, ela é um pouco diferente. Está disposta a ajudar, a escutar. Apesar de tagarelar bastante. Tem um bom coração. É de uma pureza invejável. E quando digo pura, não digo santinha, dessas cínicas e enjoadas. Mas é inocente. Não faz por maldade, no sentido de prejudicar ou magoar. É espontânea. Impulsiva em alguns momentos, e isso me irrita! A Carol é uma menina autêntica, e isso, eu admiro demais nela. Fala o que tem que falar. Se for preciso, até briga. Mas, não perde muito o tempo com quem não presta. Está até aprendendo a deixar livre aquilo que gosta, vejam só! E aprende por amar. Porque, se amas, larga. Acredita em amor, em reciprocidade, mas acredita também que nem sempre isso aconteça. E se decepciona. Como eu disse, ela é inocente demais, e acaba se entregando. Persiste quando preciso, abandona quando viável. Acredita não ser merecedora dos amigos que tem, mas veja só que boba! Ela tem os amigos mais condizentes com seu jeito - na realidade, sua falta de jeito! É uma menina ainda. Uma mulher. É a Carol, sabe? Só a Carol."


quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Acho engraçado essa coisa de estar apaixonado por alguém. É como se você só conseguisse pensar em uma pessoa o tempo toda. Da hora que levanta até quando vai dormir, e mesmo dormindo, ainda sonha com ela, tamanha é a paixão que sentes. O amor é engraçado. É triste. É confuso e te deixa uma bagunça. Mas você gosta da bagunça. Você gosta das sensações que o amor te provoca. Gosta de sorrir durante minutos enquanto lembra dos momentos que passou junto da pessoa. Gosta de como o seu coração acelera de modo desconcertante quando a pessoa te procura, te liga, te chama. Gosta de passar horas ao telefone com ela, ou conversando pelo msn, e gosta de ouvir sobre o seu dia, saber o que fez, o que leu, que música mais gosta de ouvir, o último filme que assistiu... Ah, amar é assim. É meio louco. Te deixa paranoico, te deixa com insônia, com vontade de falar com a pessoa por horas ou até mesmo por dias, porque nunca parece o suficiente. E nunca é.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013


Eu tenho um problema. Sim, eu realmente tenho um problema. E pela primeira vez, aqui estou, pensando e preocupando-me com MEUS problemas e não com os outros. Então vamos lá. Eu me corto. Eu me machuco. "Ah, mas você não é a única, queridinha", sim, eu estou cansada de saber disso. E também sei que os motivos que levam as pessoas a se machucarem de tal maneira são sempre diferentes, ou até mesmo bem iguais. Mas todos sofremos. Todos nós temos nossos problemas, sejam eles grandes ou pequenos, mas isso não significa que meu problema seja maior ou pior do que o seu. As coisas são diferentes, é assim que a vida é.
Aos treze anos foi quando tudo ficou sério demais. Eu sofria tanto, me sentia tão infeliz e miserável, que simplesmente não via motivos pra continuar vivendo com tudo aquilo. Então eu me cortava. Me machucava. Cheguei a tentar me matar, mas sabem o que falam por ai: Vaso ruim não quebra.
Eu não tenho muitas marcas de todos os cortes que fiz. Sempre me cortei com bisturi. O corte era pequeno e fundo. Sangrava bastante e era desesperador. Desesperador e reconfortante. Com o tempo comecei a esfolar a pele. Doía mais e sangrava menos. O sangue sempre foi o grande problema, sou hemofóbica  então o sangue sempre me fazia vomitar e ficar desesperadamente enjoada. E tudo isso fazia com que eu me esquecesse de tudo o que estava passando. Eu conseguia me sentir melhor por um curto espaço de tempo, enquanto aquela dorzinha pequena do corte estava ali, mostrando que eu ainda estava, bem, viva.
Algumas vezes cheguei e me cortar apenas pra sentir alguma coisa. Pra ter certeza de que eu ainda podia sentir dor. Não sei se alguém vai entender isso. Às vezes, minha cabeça estava tão bagunçada, que eu não conseguia ficar triste, alegre, feliz... Então eu me cortava, esfolava a pele, fazia qualquer coisa pra pelo menos sentir dor. E bem, não é só isso. Eu disse que me machuco, e eu realmente faço isso. Eu sou descontrolada, e como falei, eu tenho um problema. Quando tudo está uma bagunça e minha cabeça parece que vai explodir, eu começo a me estapear, me socar, fico batendo o corpo contra a parede... Imagino que isso seja horrível de se ler, mas é a verdade. No ano passado, eu vivia com o rosto todo marcado e arranhado, falava sempre que era o gato. Uma explicação melhor do que "ah, eu fico me batendo e me arranhando quando estou triste".
Não é fácil parar com isso. Tenho minhas recaídas e me sinto horrível depois. Mas eu ainda não descobri nada que tenha o mesmo efeito calmante quanto isso. Bem, tem o calmante em si, mas minha mãe me proibiu de tomar, ou seja...
Eu não sei como isso funciona com as outras pessoas. Se elas se cortam e se machucam pra que possam se sentir mais humanas ou só pra esquecer a dor, mas eu só queria dizer que eu entendo. Eu sei que não é fácil, e que às vezes temos vontade de acabar com tudo isso, acabar de vez com a vida. Mas eu acredito que um dia, um dia todos vamos achar algo que nos dê motivos pra viver. Ou alguém, quem sabe. A vida é tão curta e nós temos tão pouco tempo pra viver, pra que acabar com tudo? Por que não, sei lá, aguentar mais um pouco? Uma hora tudo isso vai passar. Uma hora todos nós vamos crescer e esquecer tudo isso, tudo vai ficar no passado. Eu quero viver, e como quero.
Eu não sei como terminar isso aqui. Não sei mais o que dizer. Então deixa assim. Sei que a frase é clichê entre os jovens, mas: Stay Strong. No final tudo vai dar certo.