quarta-feira, 25 de abril de 2012

Coisas estranhas sobre mim que eu não deveria contar

Ok, ok, eu sei que ano passado eu fiz um post quase igual a esse, mas, porém, entretanto, esse é diferente. DIFERENTE PORQUE, CAROLES? Diferente porque vou contar sobre as coisas estranhas e que normalmente as pessoas que só me conhecem pela internet não sabem.
Enfim, vamos lá.

1 - Eu tenho mania de estalar os dedos. Mas é toda hora, o tempo todo. Eu já tentei parar, mas não consegui me controlar por mais de um dia.

2 -  Eu fico cheirando as mãos toda hora. Não sei porque faço isso, é tipo um TOC, sei lá.

3 - De vez em quando eu encosto a parte superior ao lábio superior no nariz. Como se fosse um bico, porém mais estranho. Às vezes faço isso quando tô comendo, agora mesmo eu acabei de fazer.

4 - Sempre que eu vejo algo que tenha ponta, eu tenho que passar a mão. Por exemplo, a tela do computador, eu tô sempre passando os dedos nas pontas da tela. 

5 - Eu tenho um nervoso terrível com essa coisa de mão, por isso lavo as mãos praticamente de 10 em 10 minutos. Sem contar que eu ando com um creme na bolsa pra poder passar na mão de vez em sempre.

6 - Morder papel. Sabe quando tu recebe aquela folha da prova ou algo do tipo? Então, quando eu vejo esses troços, me dá um nervoso tão grande, que eu não consigo me acalmar enquanto não "mordo" o papel. Não verdade não é bem morder, e sim passar os dentes pela folha.

7 - Roer as unhas. Mas isso dai todo mundo já sabe.

8 - Eu curtia tomar café com achocolatado. Tipo, café + leite + achocolatado. Me julguem.

9 - Passar a unha no dente. Nem sei como explicar essa mania, não é bem roer a unha, é quando ela já está grande, ai eu fico passando a unha no dente. Ah, não tem como explicar.

10 - Ler enquanto cago.

11 - Arrotar. Sim, bem porca.

12 - Na maioria das vezes que eu estou quieta e com cara de paisagem, é porque eu tô imaginando um sexo selvagem que eu gostaria de estar fazendo. 

Eu acho que isso é tudo. Na verdade não é, porém é tudo que eu consigo lembrar agora. 

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Super Carolex em: O Assalto A Mão Desarmada

Quatro e quarenta e seis da manhã. Carolex voltava de uma balada com suas amigas, P e R. Carolex caminha aos tropeços. Após quatro doses de tequila, inúmeras garrafinhas de cerveja e alguns goles de vodka, ela se encontrava completamente bêbeda. Ria de qualquer coisa que passasse por ela, e sentia todo seu corpo anestesiado. Chegou a considerar a hipótese de arrancar um de seus dentes para ver se não sentiria dor. Passado o momento de loucura, voltou a rir de si mesma, lembrando que estava com os shorts molhados de cerveja e urina.
Afastou-se um pouco das amigas, passando a caminhar junto à calçada. Em meio ao efeito do álcool e de sua mania de perseguição, olhou para trás e reparou com um homem vinha pedalando uma bicicleta em sua direção. Olhou para as amigas, que agora voltavam a caminhar ao seu lado, e limpando o nariz, alertou sobre a aproximação do homem.
    - R, cuidado ai. O cara de bicicleta vai passar por cima de ti.
Afastaram-se da calçada, e o rapaz aproveitou a oportunidade, parando entre as meninas. Trajava uma camisa branca, bermuda jeans e chinelo de dedo. Exalava um cheiro que era uma mistura de cigarro, maconha e cachaça.
    - Passa o celular ai. Anda, anda. O celular. Eu quero o celular. Passa logo. – atrapalhava-se com a língua ao falar e coçava o nariz o tempo todo.
“Provavelmente mais um drogado querendo grana pra pagar mais droga”, Carolex observava os movimentos do rapaz enquanto uma de suas amigas, P, entregava seu celular para o meliante. Ele segurava o bolso direito da bermuda, dando a entender que tinha algo ali. “Se ele estivesse armado, já chegaria apontando a arma para nós”, deduziu Carolex, que mesmo em meio a sua bebedeira, conseguia se sentir sóbria o suficiente para agir com naturalidade e calma.